Impressionante como nos apercebemos dos anos que uma amizade dura. E quanto mais anos passam, mais acreditamos que as amizades nos conhecem, nos admiram, e são as ditas «verdadeiras».

No entanto, há alguns anos atrás fui compreendendo que não importa a duração que uma amizade tenha... mas sim o sentimento fiel que ela transmite. Porque os laços podem ter 10 ou 20 anos, mas não significar que seja verdadeiro. Não sei se é do tempo, das vivências, ou se a personalidade vai mudando... mas que é triste começarmos a aperceber que não é o que nós vemos e pensamos, é, muito triste.  

Algo aconteceu e dói muito só de pensar, pois não é uma situação que se queira recordar. É um choque tão grande, mas tão grande sabermos que nos estão a "pintar" de uma forma completamente diferente do que somos... Principalmente quando a "pintura" é feita por amigos que nos conhecem há mais de 10 anos... rectifico, "conhecem". 

Acusações graves... sem terem a certeza do que falam, sem coragem para falar pessoalmente e em chegar a um entendimento, apontarem o dedo sem ouvir a nossa versão, porque para eles só há uma... e pior, vindo de pessoas que supostamente deveriam nos conhecer verdadeiramente, o suficiente para saberem que é absolutamente ridículo acusarem-me de algo, que a "léguas" se apercebe, que eu nunca fiz e que não é de mim fazer. Tão ridículo, e sabendo eu o que sou, que até tive um longo momento em que não tinha a certeza que estava a ouvir bem, que aquilo que eu ouvi não era real... não estava a acontecer simplesmente, era como se o tempo e o espaço parasse.

E a verdade é mesmo esta: quando erro, tenho a humildade de admitir que errei! Não tenho qualquer problema e não é a primeira vez que o faço. 

Não é errado por um segundo duvidarem, errado é não darem a oportunidade de se conhecer a verdade.

São situações que nos marcam profundamente... mas sobrevive-se e aprende-se com elas!