sexta-feira, janeiro 16, 2004 Margarida Lozano 0 Comments

Estou naqueles dias em que noto em mim uma humana fraca, como se não tivesse destino nenhum; sem vida própria. Como se não me importasse comigo própria nem com as minhas próprias coisas. Sinto-me como uma espécie de nó difícil de desatar, uma derrocada que abafa o gosto pela vida ou até mesmo um beco sem saída. Penso e vou buscar uma maneira de não me sentir assim. Não consigo. Culpo-me por ser incapaz de mudar o que estou a sentir. Vivo uma vida febril num suor sofucante de tristeza. Afasto-me de tudo o que consegui manter até agora. Chorei silenciosamente para que ninguém se apercebesse e desabafei comigo mesma. Mas cada vez me “pesava” ainda mais, então desabafei num papel. Fiquei mais aliviada. Quero fazer algo por mim e por aqueles que mais amo. Dizem-me para eu sorrir; de certa forma faço as pessoas se sentirem bem e confiantes. Mas então e eu? Não é o suficiente para eu me sentir bem comigo própria. Penso em tudo o que já vivi e sinto a minha alma a queimar como se nada ficasse do meu ser, se não a cinza em que ardi…

Desculpem o desabafo... Mas é assim que me sinto por vezes...

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