terça-feira, janeiro 19, 2010 Margarida Lozano 2 Comments

O que muito podíamos fazer... e não fazemos [fizemos]


 Enquanto a minha mãe saía para ir ao cinema, pensei: Há quanto tempo ela não se divertia com as amigas?

Infelizmente as [a maioria] mulheres enquanto casadas têm tendência a deixar escapar o seu quotidiano que tinham antes de o serem. Começam a viver uma vida a dois, também repleto de emoções e momentos de pura felicidade... mas no entanto abdicam do muito que era o momento só delas;  também deixam de ser elas próprias para agradar as pessoas que mais amam. Outras, apenas porque o trabalho lhes ocupa o todo tempo livre.

Algumas vão deixando de olhar para o espelho enquanto pensam "esta sou eu" ou "eu gosto de mim!"... Simplesmente param no espelho, passam  a mão pela madeixa do cabelo, vêem se existe algo estranho na roupa que usam e de repente deixam de olhar como se a pessoa que é seu reflexo no espelho nada lhes era relevante. Deixam de pensar no que poderiam fazer para tornarem mais felizes com elas próprias.

Onde está aquela sensação tão boa de termos um momento só nosso? Porquê fazermos apenas uma escolha entre muitas se podemos ter quase todas? 

E se existem homens com a mesma situação? É claro que existe.
 

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2 comentários:

Coelha disse...

Sim é verdade... Infelizmente é o que mais se vê, e o que mais acontece... É como se a vida anterior ao casamento tivesse qe ficar para traz obrigatoriamente... Nao consigo entender... Coisas da vida.
Beijinhos*

Também gostava de entender o porquê de não serem fortes o suficiente para aplicarem um ponto de viragem positiva nas suas vidas. Algumas mulheres nem notam: andam tristes porque lhes falta qualquer coisa, mas não sabem o quê e porquê (embora, saibamos que em certos casos é compreensível).
Espero nunca me acontecer isso.

Pelo menos quero tentar evitar situações como estas... sei que a vida não é um mar de rosas, mas pelo menos tentarei fazê-la chegar mais perto da perfeição.

;)

Beijinhos Coelha